terça-feira, 31 de maio de 2011

Tarantella e tarantismo









A picada das Tarântulas, causam febre alta e delírio, fazendo o doente pular e dançar até esgotar-se, na tentativa de expulsar completamente de seu corpo o mal produzido pelo veneno da aranha. Essa é a história que contam sobre a origem da Tarantela, dança folclórica, típica das regiões do sul da Itália, no século XIV, na Europa.
Com o passar dos anos, esta dança tornou-se indispensável nas festas de súplicas e agradecimentos. É apresentada em pares, marcada por andamentos rápidos e exuberantes. Hoje, através de formas estilizadas, podemos encontrá-la como balé ou interlúdios de operetas musicais.


http://www.youtube.com/watch?v=RQZqO3y-3Ro


http://web.me.com/angeladisessa3/SantuPaulu/Santu_Paulu_-_comunica%C3%A7%C3%A3o_e_produ%C3%A7%C3%A3o_cultural.html





O Tarantismo
Segundo as Wikis, tarantismo ou tarantolismo era considerado um fenômeno histérico convulsivo, de uma antiga cultura popular da Itália meridional, especialmente em La Puglia (onde ainda existe) e parece ter sido mais forte no fim da Idade Média.
Provocado pela mordida de uma aranha taranta (provavelmente de onde veio o nome da cidade de Taranto, cujo território ainda hoje está presente o aracnídeo, da espécie tarantola mediterranea Ischnocolus), o tarantismo comportaria uma condição de mal-estar geral, com sintomas semelhantes a epilepsia (ofuscamento o estado de consciência e turvação emocional).
Assim, conforme a lenda, a picada da tarântula desencadeava a crise histérica e o único jeito para sair da crise seria uma dança purificadora, “a taranta”, considerada uma rito de possessão profana. De acordo com a pesquisa, as mulheres eram mais propensas às picadas, porque as aranhas habitavam as plantações de trigo, que eram cuidadas, em sua maioria, por mulheres. “Quando em transe, as mulheres possuídas nas tarantas se comportavam de maneira obscena, fazendo uma dança de forte cunho sexual. Como não se conseguia inibir completamente a prática, a Igreja relacionou-a com São Paulo, que protege as pessoas que foram picadas por animais venenosos”, diz seu estudo. 
Da  possessão do tarantismo surge uma forma musical chamada pizzica ou tarantella, que com o passar dos anos, foi se descaracterizando com o fenômeno de origem, perdendo o vínculo com crença popular e ganhando, assim, sua própria existência. Hoje é possível afirmar que existem resquícios dessa prática na área de Salento e em algumas províncias como Lecce, Brindisi, Bari, Matera e em Taranto.



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